quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sobre a possibilidade de morte

Mario Algaze

Antes que morra o dia, eu lembro: é quinta. E nada tenho para contar, além do silêncio. Este que agora fere os ouvidos da alma. O corpo treme. Lá fora os mensageiros tocam seus sinos. O vento dança, balança, alcança o topo das árvores. Ancestralidade sem rastros.

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